Há algo que falta, falta em ti e lamento faltar a mim. Pensei que tu, fruto de árvores sem muito fruto, trouxesses a paz e a adrenalina que o meu coração respira. Não te dava que ser porque tinhas tudo só pelo facto de seres tu. Partilhava-te a minha presença e tu suspiravas de satisfação. Encostavas-te a mim com orgulho. Abraçavas-me e não havia nada que faltasse naquele abraço. Era, sinceramente, aquilo que sentia e que fazia os meus dias. É que tu estavas sempre por perto e faltava o longe para que a distância à tua falta sumisse. Ausento-me de saudades tuas. A sério. E depois desta chamada as palavras aqui não se calam. Entram em ebolição e.. Vou-te matar foi o que eu te disse. Vou-te matar da minha vida e falaste em luz, disseste escurecido, disseste que podias pôr lá uma lanterna nova e eu falei-te na luz do sol e oh dito assim pareço decrescer. Desliguei não sei em que parte, não me parecia divisível, cortada aos pedaços, foi uma parte inteira que te deu vida depois das primeiras palavras que te tiroteei. Nunca pensei que o nosso prazo fosse tão irónicamente curto.

2 comentários:
nunca pensamos que seja tão curto, na verdade
o tempo é sempre escasso,sempre
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