Eu sou esquisita e não sou nada. O gostar sabe-me a desgosto e leva-me passos. Perder um costume feito num hábito dói mais ou menos aqui. E eu não consigo acompanhar abrutas solidões intencionalmente rancorosas. Pequenos arranhões de dor pequenina esses que cuidam de mim e fluem até ao fim. Ao fim. Até fazer ferida. Eu não tenho nada que sirva de tudo. Para sempre. Eu acabo aos poucos por me acabar. E eu sinto, e sinto muito e lamento mas cada dia me sinto menos. E que o diabo venha e me cale, e que diga que valho o bom que não lhe pertence. Eu quero fugir. Eu quero não me sentir tão só.
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