A vida é bonita quando as linhas puras do meu chão traço

A vida é feia quando só a fingir pisamos o mesmo céu

Em atropelos de ilusões às vezes me desfaço

Mas ninguém tem culpa, a culpada sou eu.

A lua é bonita porque não está cá sempre

O sol aquece mas encandeia

Escolher um dos dois é indecente

Entre eles os dois eu sou a mais feia. 

Um poema apeteceu-me escrever 

No espaço de um cigarro a chuva cai e não pára de chover

Eu não lhe pedi nada sem que ela se desse

E lembrei-me que afinal o que eu mais queria era que ela viesse.