As mãos gelavam e tremiam com arrepios do coração. Era um trotear de adrenalina e pulsares de ansiedade ansiosa. Oh, o quanto eu queria dançar. Oh, o quanto eu dancei antes de dançar. Os meus pés, crianças teimosas, não paravam e oh, eu sou mesmo assim, sem paciência para nada e bufava ao ritmo dos risos que riam da minha impaciência amorosa. Sei que me deitei no palco. Sei que as mãos aqueceram e com elas o coração derreteu. Sei que a adrenalina deu lugar a bandas sonoras. Sei que não dei pelo tempo passar. Dancei. Dancei. E sorri muito quando tudo à volta se fez ouvir e deu-lhe ouvidos. Cheguei a casa de alma fora do corpo. E tenho a alma a sorrir quando danço.
2 comentários:
És um completo doce, e já estamos à janela a fumar o ultimo cigarro do dia.
dançar faz bem a alma, tão bem
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