26/12/12

Tenho esta tendência iminente, consequente tendente, a querer ser menos até sobrar pouco. E sobra sempre demais e entorno-me para ser vazia como do avesso até às dobras e é um hábito que não desabito. Num alento à sobra quase que sou tudo mas muito transborda a noite do escuro e nunca sou inteira. E podia não entrar mas não saio deste sufoco sem folgo e as palavras estão cansadas dos dias e os dias nunca se cansam. E eu só penso, mas como. Mas como.

2 comentários:

Anónimo disse...

nunca somos inteiras, é esse o facto relevante.

Anónimo disse...

a maneira.. destruidora. não perco, corações para ti!