08/11/12

Era um beco sem saída e uma esquadra fria. Tiroteei mentiras até me descobrirem as armas e caírem armaduras. Não todas. Armaduras pequeninas. Armaduras pouco maduras. Encolhi-me numa seriedade sem expressão. Não confiaria nuns olhos que me desconfiam e numa boca que me desafia em conversas por um fio. E nem lilás sabiam de cor que é cor.. qualquer eu, qualquer um, seria dois a contar com a censura, pelo menos uma vez. Mas o que eram olhos cegos de lei foram dissolvidos pelo buraco negro da íris e arrancaram a minha voz. Queriam compará-la à ideia que tinham dela. E numa meia-lua mais pura, fomos o mais próximo que poderíamos ser e de lá saí livre e já o tempo era mais quente.

9 comentários:

mary disse...

tu és sempre tão pura. eu não sei. e tenho saudades tuas

CS disse...

belo sara, belo!

han disse...

brincas respeitosamente com as palavras e é lindo.

mary disse...

o teu nome não poderia deixar de estar ali. tu marcaste. um bem-me-quer para ti

Anónimo disse...

está maravilhoso, a tua escrita encanta-me

disse...

que escrita terna e doce

Anónimo disse...

muito obrigada doce, um beijinho no coração para ti.

Anónimo disse...

espero que assim seja doce.

Unknown disse...

Consigo sentir tudo que transmites nas palavras, segui-te!

Peace!