14/08/12


Houve vezes em que não ouvi atenção na entoação das palavras que falavam. Um despir que se menosprezava e prezava qualquer trapo. Quando se tem pouco, nada não é assim tanto então fingia notar e anotar, atenta às bocas que se mexiam, remexendo-lhes sorrisos de lábios cruzados. Quieta e encolhida claro, para que ninguém muito alto me visse no escuro.

1 comentário:

Sara Oliveira disse...

lindo como sempre sara (: