Sou mar e ondas pequeninas afagam-me mas gosto de mim a boiar nele quase quieto, sem elas, oponente arenoso, a embalar. Prefiro-me a rios. Não fluo aqui mas nado no sorriso que eles mergulham. É a felicidade alheia que sempre me deixa feliz. Apanho-lhes conchas e oiço-me a cantar nos seus búzios. Se eu pudesse seria sempre assim, nadaria permanente nesse sorriso que mergulham mas moram-me corais. Sem remos, impedem-me barcos. Então eu quererei navios em mares pouco calmos.

2 comentários:
eu tenho saudades tuas.
sempre tanto e como gosto de me perder aqui, sara.
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