21/06/12

As dores queixam-se nela e eu faço-lhe festas no cabelo e digo em gestos exorcistas que se lhas pudesse tirar fá-lo-ia. Ri-se. As manhãs raiam-lhe dolorosas e senta-se na poltrona a entornar a cabeça. Desdobrei-lhe um braço de veludo e levanta-se, deixei a força que tinha nas palavras e dois sorrisos fraquejaram estendendo-se por lá ao comprido. Frágil, de corpo gemido quase partido, não consegue gritar mais alto que a vida e assim se passa mais um dia avó.

6 comentários:

bruni disse...

que bonito oh

ines disse...

que coração apertado...

Anónimo disse...

beijinhos no coração, meu bem

Anónimo disse...

sabes que te adoro

bruni disse...

not too much

mary disse...

és linda