As dores queixam-se nela e eu faço-lhe festas no cabelo e digo em gestos exorcistas que se lhas pudesse tirar fá-lo-ia. Ri-se. As manhãs raiam-lhe dolorosas e senta-se na poltrona a entornar a cabeça. Desdobrei-lhe um braço de veludo e levanta-se, deixei a força que tinha nas palavras e dois sorrisos fraquejaram estendendo-se por lá ao comprido. Frágil, de corpo gemido quase partido, não consegue gritar mais alto que a vida e assim se passa mais um dia avó.

6 comentários:
que bonito oh
que coração apertado...
beijinhos no coração, meu bem
sabes que te adoro
not too much
és linda
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