24/01/12

Vingo a frio e sem tom. Vingo desocupada. Vingo sem o olhar cessar, tranco falar. E vingo triste. Amolgares de alma, dormências a medo. Coisas pequenas pequeninas a casas abandonadas. Empoeiradas de vidas passadas. Perdidas e mortas por fantasmas sem morada. Destruo canteiros por regar de presenças em flor. Vingo-me de e sobre mim. Suave, sangue pisado.

5 comentários:

Anónimo disse...

vinga a beleza da tua escrita

Anónimo disse...

adoro, adoro

Anónimo disse...

gosto imenso

Sara Oliveira disse...

intenso... lindo!

han disse...

leio-te, e saio deste mundo por breves instantes.