Vingo a frio e sem tom. Vingo desocupada. Vingo sem o olhar cessar, tranco falar. E vingo triste. Amolgares de alma, dormências a medo. Coisas pequenas pequeninas a casas abandonadas. Empoeiradas de vidas passadas. Perdidas e mortas por fantasmas sem morada. Destruo canteiros por regar de presenças em flor. Vingo-me de e sobre mim. Suave, sangue pisado.
5 comentários:
vinga a beleza da tua escrita
adoro, adoro
gosto imenso
intenso... lindo!
leio-te, e saio deste mundo por breves instantes.
Enviar um comentário