A porta não está fechada e consoante a voz e o voar do vento, sinto-a aos encontrões. Esteve encostada e serena durante um tempo que nunca pensei que existisse e que, por fim, se revelou parte de mim. Ter que esconder no meu blogue o que escondo do mundo custa. Tenho aqui corações e almas de pessoas que me fazem bem e custará ainda mais se as perder mas, caso isso aconteça, é mesmo assim não é? Não estou eu, estará alguém neste mundo aparte que lhes trará paz e compreensão e, olhem, é só eu abrir deste lado da porta e sorrir um bocadinho, depois torno a fechá-la porque é mesmo assim, há sorrisos que duram uma vida inteira porque têm início e fim. Oh, é que ninguém precisa de saber o que sinto. E eu preciso muito que ninguém saiba. E ninguém são as minhas almas e não apenas pessoas. E ninguém irá ficar. Eu preciso de privar este lugar, dar com a porta na cara às pessoas que não quero que me leiam e não queria de todo desfazer-me assim de algumas de vocês, que não são muitas mas são tanto e, de uma maneira ou de outra, fazem toda a diferença.

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