17/12/11

As coisas não podiam estar mais estranhas que agora. Mentira. Podiam. E não consigo deixar de empurrar as pessoas que me apertam, que me abraçam, pessoas assim como tu. E eu empurro a dizer baixinho por dentro "vem, volta" mas tu não te viras porque o teu coração não me dá ouvidos. E agora não te tens virado sequer porque não tens aparecido. Varro-te assim da minha vida e a pessoa indiferente que sou afugenta-te. Mas volta, está bem? Não me ligues e liga-me. Sabes, do que eu mais prezo em ti é seres tu mesmo sem lembrares nada mais que tu. É eu tentar comparar-te a algo doce e desculpar-me com cortinas enegrecidas que não existem para tapar a luz do sol que brilha da tua janela. Só que eu não sei como encarar-te. E oh, não te rias. Provavelmente nunca saberei. Nem nós.

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