Ontem fazia-se tarde, o céu lá fora já pintado de azul-escuro a fugir para o negro e eu sentada no banco, na estação do Saldanha. Sempre adorei ler-lhe as paredes, não mudam mas eu também não as decoro.
"As pessoas que eu mais admiro são aquelas que nunca se acabam"
"Os olhos da nossa memória vêem melhor do que os nossos"
Há frases que me lêem o coração e sei, conforta-me saber, que ganham vida nos corações de muita gente que por ali passa, sentadas no banco à espera do metro.

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