-Impondo limites ao coração era suposto ser tua quando quisesse. E fui, mesmo quando não quis. És agora a alma vestida de alguém que não reconheço a tempo inteiro.
-Eras mais de sentimentos e linhas curvas. Mais de prazeres e loucuras. De luta e de orgulho. Tinhas e, com parte do passado cravado no peito, ainda tens uma réstia de poder sobre mim. Cresceste tanto e perdeste pequenos bocados teus apaixonantes. Pedaços que me apaixonavam e que também já não são meus.
-Desapaixona-me saber que largaste assim, partes de ti que eram só tuas e que já não são de ninguém.

1 comentário:
Não sei bem Sara. Às vezes as coisas fazem-nos de tal forma mal que só sabemos sair delas mais azedos e amargos e feios. E de facto, é bom conseguir acreditar que tudo vem por bem e que tem sempre um propósito, é tão bom. E que belo texto, este!
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