29/05/11

dançar


Eu gosto muito de dançar, sim.. dançar. Quando danço levito-me daqui, trago-me de lugares que escondo, em ritmos que nego, trago-me comigo e, aos sonhos por lembrar, dou um toque de encanto. São traços de luz que embalam o meu corpo de sentidos, sem retorno. A minha alma de marés. O meu corpo desfeito num rasgo de meias mentiras. Não há meias verdades, não há danças mal faladas quando por de alma sentidas. Procurar a magia em contornos tão estrondosos e de largos comprimentos, quando a possuo tão certa na ponta dos meus pés, da derme ao ar que corta, dos cabelos e das mãos à boca que descansa. Não me perguntes o que sinto, espera que dance- Saberás mais que eu, mais que tu, as palavras que te lancei em secretos rodopios.

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