05/01/13

É de cair quando dás aso às palavras e voas com a sola pouco gasta. É de cair. Tocas sem tocar e a pele humedece enquanto é derretida e desfaço-me em mar no litoral do teu corpo. É nos dias que te cobres de nevoeiro que mora a exaustão dos abismos que me correm nas veias e fazem as madrugadas adiar o esquecimento. E é quando me precipito que desaba a chuva e acato a teu favor, repetindo baixinho as palavras mornas.

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