E gosto quando gostos se conhecem e formam paladares diferentes em risos mal contidos. Pousa-se na presença e espera-se que aguente com o peso da leveza quando a há. As caras que são coroas não encontram poltrona que sentar os olhos e ficam sendo o que sentem. Barulhos de fundo são vozes debaixo do friccionar da roldana e é ela que carrega a culpa de desfeitos cigarros sucessivos a suscitarem tempo. Num misto de mistério cravar-se-ão dias mais reais. Tem de haver que rir, tem de haver que calar e consentir. E não tem de haver mas podia- um olá num adeus.

2 comentários:
Por vezes, um olá é a ultima despedida que temos.
oh sara, isto é tão teu
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