30/06/12

Alguém que arranque o chão por favor e os meus pés dançam. Dançam feridos. Dançam magoados. E o meu corpo cobre-os no ar que corta. Prende-se à melodia que cicatriza e ata laços no lugar de nós pequeninos e apertados demais. Só a dançar crescem-me garras que os libertam.

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