18/10/11
"Não"
Eu não sei com que densidades de "amor" te deva cobrir de forma a não ficar destapada. Tu não sabes como me "amar" sem me assustares. Não falo de amor como se ele fosse nosso enquanto ele não se der a nós. Mas tem sido uma luta constante evitar-te em esfumes paralelos a mim e tão dentro dos meus sonhos. E vive amor nestas pequenas nuvens. E quando digo que não e tu decoras, as nuvens crescem, não cinzentas, mas o suficiente para me esconder o sol. E o brilho do coração desaparece. Perdoava-te existires assim, como se a vida passasse por ti e fosse um buffet de sábias marés cheias, ventos e fortes tempestades, de nascer de sóis laranja amarelados e céus de trepadeiras em flor. De te ver crescer no lançar de uma conversa e a terminá-la num sorriso e silêncio maduro. Oh perdoava-te se não tivesses ferido por antecipação a dor que me poderás causar um dia mais tarde, que parece estar sempre tão próxima e que me arrepia sempre que te imagino um bocadinho mais de perto.
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2 comentários:
Está qualquer coisa doutro mundo
aiii
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